Atos de truculência e arbitrariedade remontam os tempos da ditadura em Minas Gerais. Governo consegue na Justiça proibição de direito de manifestação de sindicato.

Atos de truculência e arbitrariedade remontam os tempos da ditadura em Minas Gerais. Governo consegue na Justiça proibição de direito de manifestação de sindicato

É lamentável, sob todos os aspectos, que mais uma vez a truculência e arbitrariedade, bem como a dificuldade de dialogar do Governo Anastasia seja imposta de novo contra instituições democráticas com participação de setores do Poder Judiciário. Recentemente em Brasília, em decisão inédita, o Supremo Tribunal Federal, sacramentou que até a manifestação pela liberação da maconha é direito líquido e certo, não podendo ser vedado em hipótese alguma, e sob nenhuma justificativa, pois o direito de manifestação do pensamento é premissa constitucional, indissociável do estado de direito.

Para nossa surpresa e infelicidade, a ação do governo e da Justiça tem sido tão direcionada, que ontem mesmo, no site do TJMG a matéria publicada na página principal era que “A greve da Polícia Civil é ilegal”. Logo após manifestação na página do SINDPOL/MG contrapondo esta tese, alguém mandou mudar o enunciado, expressando, doravante, que apenas a manifestação era ilegal. Isso prova a manipulação do Governo dentro do Poder Judiciário que, para nossa decepção, até o direito de realizar uma Assembleia Geral estão nos tolhendo.

É de valia ressaltar que os instrumentos de inteligência burra do Poder Executivo, tem constantemente prestado informações inverídicas e infundadas para o Poder Judiciário, induzindo a erro decisões que visem neutralizar ou prejudicar a entidade sindical, caracterizando a conduta vedada pela Constituição, que é a interferência do Poder Público, na gestão e atuação de entidade sindical regularmente constituída. A greve é lícita, e o sindicato sempre esteve disposto a dialogar e negociar com o Governo; este sim, é que tem se portado de forma arbitrária, antidemocrática e truculenta. A greve continua!

Veja a cobertura da matéria pela imprensa e também as falhas na manipulação.