Distúrbios envolvendo a Polícia Militar denotam falta de Comando da Tropa.

Distúrbios envolvendo a Polícia Militar denotam falta de Comando da Tropa

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Pelo menos cinco versões são levantadas para explicar as mortes dos dois moradores do Aglomerado da Serra ocorridas na madrugada do último sábado (19). A mais forte delas é de que Jefferson Coelho da Silva, 17 anos, e Renilson Veriano da Silva, 39, foram executados sumariamente por agentes do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam). A afirmação é do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Durval Ângelo (PT).

De acordo com o parlamentar, uma mulher que testemunhou o episódio já prestou depoimento junto à Polícia Civil informando em que circunstâncias ocorreram os assassinatos. Outras versões sobre o fato vieram à tona e ainda estão sem resposta. Uma delas é de que policiais da Rotam frequentariam o aglomerado para buscar propinas de traficantes.

A explicação da Polícia Militar é de que Jefferson e Renilson, que eram sobrinho e tio, estavam de posse de fardas exclusivas do Grupamento de Ações Táticas Especiais (Gate) e da PM. Além disso, estariam armados e teriam recebido a polícia com tiros, o que justificaria o revide imediato.

No entanto, familiares, amigos e vizinhos das vítimas garantem que elas jamais possuíram qualquer tipo de arma e que nunca utilizaram fardas. Os uniformes e os revólveres teriam sido “plantados” para legitimar a versão da PM.

Fonte: Jornal Hoje Em Dia, 22 de fevereiro de 2011.

Acompanhe pela imprensa mineira as versões do fato:

Jornal Hoje Em Dia 22/02/2011

Jornal Hoje Em Dia 23/02/2011

Jornal O Tempo