Governo negocia com servidores da saúde e põe fim a greve.

reunia_subsecretaria3.jpgGoverno negocia com servidores da saúde e põe fim a greve

Após dez dias de greve e manifestações, os servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Fhemig retornam ao trabalho após acordo razoável. Eles reivindicavam pagamento da diferença entre os efetivos e contratados (cerca de 4.500 servidores) e também indenização à titulo de tempo de serviço para aqueles que terão seus contratos rescindidos por decurso de prazo. Cada servidor receberá uma indenização de aproximadamente R$4.000,00. De acordo com alguns servidores, e também a direção do sindicato, foi um acordo razoável, pois, a maioria dos trabalhadores que não conseguiram passar no concurso já estavam sem esperanças, pois sairiam com “uma na frente e outra atrás”. O Governo se incumbiu de encaminhar para a ALMG um Projeto de Lei que autoriza o pagamento das indenizações, além do comprometimento em solicitar da Casa Legislativa regime de urgência para tramitação do referido projeto.

A Coordenação Intersindical do Serviço Público Mineiro, que acompanhou o movimento desde o inicio das negociações, interpreta que a negociação foi um avanço, fruto do esforço e capacidade de negociação da entidade de classe e dos trabalhadores que se mantiveram mobilizados, respaldando as ações dos dirigentes sindicais frente às negociações.  Demonstrou também maturidade do Governo em resolver, de pronto, um impasse que já vinha se arrastando há vários anos, prejudicando o interesse dos trabalhadores desse importante seguimento, a saúde, bem como toda a população usuária desse serviço.

Veja cobertura da imprensa:

Servidores da Fhemig colocam fim à greve

Após dez dias, os servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) resolveram ontem suspender a greve. Os 11 hospitais de Belo Horizonte atendidos pela fundação voltam hoje a funcionar normalmente.

A decisão foi tomada depois que o governo acatou as reivindicações da categoria. Eles pediam o pagamento da diferença salarial entre os servidores concursados e os contratados – os últimos terão o contrato de dois anos finalizado em breve e alegam que faziam o mesmo serviço por um salário muito inferior.

“Temos servidores que fazem parte desse contrato que recebem até R$ 184 a menos por mês que os efetivos. Juntando esses dois anos, eles têm que receber mais de R$ 4.000 da diferença”, disse o presidente da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg),Carlos Martins.

 

Fonte: O TEMPO – online

Link:http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=171109,OTE&busca=greve&pagina=1