Grampos ilegais derrubam Chefão da Polícia inglesa. Enquanto isso, em Minas Gerais, requerimento de deputado sobre compra de equipamento de escuta continua sem resposta

Grampos ilegais derrubam  Chefão da Polícia inglesa. Enquanto isso, em Minas Gerais, requerimento de deputado sobre compra de equipamento de escuta continua sem resposta 

O escândalo das escutas telefônicas ilegais praticadas por um grande jornal inglês “News of the World” culminou por derrubar o chefe da policia metropolitana de Londres (Scotland Yad), Paul Stephenson, e junto, vários figurões do jornalismo inglês, da segurança pública e também da política. Aqui em Minas Gerais, um assunto, que há muito tempo vem sendo debatido e arguido, é a pratica de investigações criminais promovida sem a observância do devido processo legal e das formalidades constitucionais, que atribuem a exclusividade de tal ato para as polícia judiciárias. O caso mineiro, não são poucas as denuncias de que a Polícia Militar tem exercido essas atividades sob determinação de seu Comando, com o apoio de setores do Ministério Público e do Poder Judiciário, sigilos telefônicos tem sido quebrados para instruir procedimentos para produção de indícios, condutas repudiadas no texto constitucional.

Há aproximadamente dois meses o Deputado Durval Angelo aprovou na ALMG requerimento buscando informações de quantos são e onde estão localizados e instalados, os aparelhos de escuta telefônica adquiridos pela PMMG. Quem autorizou a compra, e se estão sendo utilizados em processos criminais fora da competência da PMMG.

O SINDPOL/MG, em nome da Polícia Civil, e no estrito cumprimento de suas atribuições, já há algum tempo vem acompanhando estas distorções, que além de promover insegurança jurídica, avilta direitos e garantias fundamentais dos cidadãos, bem como provoca sucateamento das funções da Polícia Civil, caracterizando usurpação de função.

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