Polícia apresenta grupo detido com 34 kg de drogas no Aeroporto de Confins.

Polícia apresenta grupo detido com 34 kg de drogas no Aeroporto de Confins

A Polícia Civil apresentou na tarde desta quarta-feira (28) quatro homens suspeitos de tráfico de drogas. Eles foram presos na última sexta-feira ao desembarcar com 34 kg de pasta de base de cocaína no Aeroporto Internacional de Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte. 
 
A quadrilha já vinha sendo investigada há três meses e, de acordo com o delegado Márcio Lobato, durante as investigações a polícia chegou ao nome de Elizeu Souza de Almeida, de 39 anos, que seria o líder do grupo.
 
Os outros suspeitos, identificados como Maicon Pereira Valério, de 18 anos, Wilian Pereira de Souza, 22, e Adelson Lopes Martins, 27, seriam os "mulas", ou seja, eram pagos para transportar a droga. Segundo o delegado, cada um deles recebia R$ 2 mil para levar o material de um estado a outro e o responsável por comprar a droga em Rondônia seria Adelson, natural do Estado. 
 
Conforme Márcio Lobato, a droga, que teria vindo da Bolívia, seria refinada e distribuída em Belo Horizonte e cidades da Região Metropolitana. “Essa quadrilha seria responsável por abastecer outros traficantes da Grande BH", disse. 
 
"O material apreendido com eles pode ser divido em até dez vezes, ou seja, poderia ser transformar em até 300 quilos de cocaína”, completou o delegado. Eles ficarão presos na Penitenciária Dutra Ladeira, em São Joaquim de Bicas, na RMBH, e no Ceresp Gameleira. O grupo irá responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico.
 
Prisão

O grupo foi detido na última sexta-feira (28), quando retornava para Belo Horizonte em uma aeronave que vinha de Rodônia. Adelson, Maicon e Willian estavam com a droga presas aos braços, pernas e barriga.

Por causa de uma placa de platina implantada na perna, Elizeu não carregava a droga. Segundo o delegado Márcio Lobato, o suspeito sempre era barrado ao passar pelo detector de metal dos aeroportos. 
 
Com ele a polícia apreendeu R$ 1,8 mil em dinheiro e seis pedras possivelmente preciosas. Para tentar enganar a polícia e os cães farejadores, os suspeitos enrolavam bem a droga no corpo e ainda passaram graxa para disfarçar o cheiro.
 
 
Fonte: Jornal Hoje Em Dia, 29 de novembro de 2012