Policiais civis e servidores da Educação realizam manifestação no centro de Juiz de Fora

Policiais civis e servidores da Educação realizam manifestação no centro de Juiz de Fora

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No final da tarde desta quinta-feira (16), representantes de várias categorias realizaram um ato conjunto no Calçadão da Rua Halfeld para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Na manifestação, estiveram representados os educadores da rede pública estadual e municipal, dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Polícia Civil de Minas Gerais. O ato durou aproximadamente uma hora.

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro), Flávio Bitarello, o protesto teve como intuito conscientizar a população sobre a luta dos trabalhadores. Assim como os educadores estaduais, a principal bandeira de reivindicação dos professores municipais é a imediata implantação do piso salarial nacional para o magistério de R$ 1.597. “Acertamos alguns pontos com a Prefeitura, mas a campanha e a mobilização continuam. Esta ação é uma forma de, ao lado das outras categorias, conseguir o apoio da população.”

A coordenadora de comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores Estaduais (Sind-UTE) endossou as palavras do companheiro. “A manifestação é relevante devido ao momento de insatisfação que muitas categorias estão vivendo.” Os professores estaduais estão em greve desde o último dia 8.

Além da rede estadual de ensino, os servidores técnico-administrativos da UFJF também estão de braços cruzados desde o dia 8. Segundo Paulo Dimas, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino do Município de Juiz de Fora (Sintefejuf), a categoria não recebe reajuste salarial desde 2002. “Estamos lutando pelo retorno de nossa data-base, pela realização de concursos em todas as áreas, além de reajustes salariais para todos os níveis e aposentados.”

A categoria há mais tempo paralisada por melhores salários é a dos policiais civis. “Estamos em greve há 38 dias. Estamos abertos ao diálogo, mas ainda não fomos escutados. Este ato serve para mostrar ao Governo que os trabalhadores da segurança, educação e saúde não estão satisfeitos como tem sido divulgado”, afirma Marcelo Armstrong, diretor da unidade regional da Zona da Mata do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (SINDPOL/MG).

 

Fonte: www.tribunademinas.com.br

Acesso: dia 17 de junho de 2011, às 11h50min

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Jornal Diário Regional de Juiz de Fora