Uberlândia: Adesão de 100% a greve
Como não podia ser diferente, 100% dos policiais de Uberlândia a greve. A informação dos servidores é de que a população esta sendo conscientizada por meio de panfletos e faixas, da verdadeira situação de sucateamento da Polícia Civil, o que tem contribuído para chamar a atenção da imprensa local, que esta acompanhando o movimento.
Os policiais de Uberlândia confirmaram a adesão de todos os servidores, independente do departamento, ”Esperamos que isto sirva de exemplo aos colegas do Detran/MG em Belo Horizonte”, finalizou um dos policiais.
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Policiais civis de Minas declaram greve
Somente 75 senhas foram distribuídas às pessoas que procuraram na manhã desta terça-feira (10) os serviços do Posto de Serviços Integrados Urbanos (PSIU) em Uberlândia devido à greve declarada por policiais civis em Minas Gerais. Comumente, são liberadas 150. A redução no atendimento em 50% faz parte do movimento, com prazo indeterminado, que reivindica melhorias para categoria em todo o Estado.
Seguindo a cartilha formulada pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil Estado de Minas Gerais (Sindpol-MG) para a greve, os trabalhos no plantão da 1ª Delegacia Regional, no bairro Umuarama, também foram reduzidos. Apenas uma ocorrência de policiais militares por vez está sendo recebida, fazendo com que autuações demorem além do normal para a conclusão.
As oito delegacias distritais só realizarão intimações, oitivas e investigações quando houver presos em flagrante ou quando houver casos de extrema urgência. No Detran, no bairro Jardim Patrícia, registros e liberações de veículos ocorrerão somente na parte da manhã. As pessoas que procurarem atendimento à tarde terão que marcar retorno para a manhã do dia seguinte.
Na greve, os policiais pedem ao Governo Estadual a realização imediata de concurso público, equiparação dos salários entre delegados da polícia e representantes do Ministério Público e entre agentes e peritos, além de melhores condições de trabalho.
Uberlândia conta hoje com cerca de 200 agentes, entre investigadores e escrivães, e 21 delegados. De acordo com o coordenador do movimento de greve na cidade, Alex Bernardelli, para atender a demanda atual do município seria necessário o triplo de pessoas trabalhando na Polícia Civil (PC).
“Temos oito delegacias e cada uma cuida das investigações de, no mínimo, quatro bairros diferentes. Na que trabalho, por exemplo, temos apenas quatro investigadores para muito território. Isso prejudica a resolução dos casos”, disse. A chefia da Polícia Civil em Belo Horizonte, por meio da assessoria de imprensa, informou que não irá se pronunciar sobre a greve por enquanto.
Fonte: www.correiodeuberlandia.com.br
